Um particular pouco amigável
IDEIAS DE QUEIROZ E DUNGA TESTADAS NO BRASIL-PORTUGAL
Nunca um jogo particular se revestiu de tamanha pressão para duas selecções e, acima de tudo, para dois seleccionadores. O Brasil-Portugal de hoje colocará à prova a consistência das ideias defendidas por Carlos Queiroz e Carlos Dunga, cujo trabalho à frente das respectivas selecções tem sido tudo menos pacífico.
Os jornalistas brasileiros não deixaram de recordar a situação complicada de Dunga, mal o técnico pôs o pé em Brasília. “Será este o seu último jogo à frente do escrete?”, perguntaram-lhe. O técnico admitiu que a pressão não o incomoda e sabe que terá de viver sempre com a contestação.
Também Queiroz aceitou, ainda em Lisboa, ser tempo de ganhar etapas e recuperar o que se perdeu nos últimos meses.
Os brasileiros pouca importância dão ao facto de não terem vencido qualquer dos últimos três particulares entre as duas selecções – com a agravante de terem mesmo perdido os dois últimos. Eles estão mais preocupados com o fraco desempenho da equipa este ano. Nos três últimos jogos para o Mundial’2010 disputados em casa, o Brasil não foi além de empates sem golos com Argentina, Bolívia e Colômbia.
Portugal, com Carlos Queiroz, também não tem grandes motivos de festa, pois não ganhou nenhum dos três últimos jogos do mesmo apuramento.
No historial de confrontos com o Brasil, Portugal nunca venceu em terras de Vera Cruz, somando 8 derrotas em 8 jogos, com um saldo negativo de 4 golos marcados e… 40 sofridos. A consolação lusa é que no único embate oficial, e logo num Mundial, a vitória sorriu por 3-1.
O embate de hoje poderá ser, também, um confronto particular entre Kaká e Ronaldo, espécie de passagem de testemunho entre o melhor jogador da FIFA em 2007 e o muito provável vencedor do troféu este ano.
Mais informação na edição impressa de Record
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